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avaliar e refletir

Acolhendo as fragilidades

Como a Casa Espírita acolhe as fragilidades de quem vem em busca de ajuda.

A fragilidade é uma característica do que se quebra facilmente porque é frágil.

O Mestre Jesus já dizia que deveríamos amar uns aos outros. E para amar o próximo é preciso também aprender a amar a si mesmo.

Amar o próximo significa aceitar as limitações do outro, lembrando que nós também as temos. Significa compreender que o outro pode ter comportamentos, posicionamentos, valores morais diferentes dos nossos e ainda assim tomarmos atitudes que permitam manter uma convivência pacífica e respeitosa.

Amar a si mesmo, o autoamor, é também reconhecer e aceitar as nossas próprias limitações, compreendendo que ainda estamos numa condição da aprendizes, buscando a melhoria a cada dia.

Essa condição de convivência entre pessoas tão distintas, como já sabemos, não é aleatória, muito menos acidental, mas sim uma oportunidade de aprendizados e resgates de "dívidas" adquiridas em encarnações anteriores. Acasos não existem.

Muitas pessoas procuram a Casa Espírita, sentindo-se vítimas da injustiça, alegando que suas dores são provocadas pelos outros. Desconhecem ou esquecem da Lei de Causa e Efeito, bem como dos planos e objetivos da reencarnação. Desta forma, rendem-se ao desespero, ao desalento, duvidando da misericórdia e da Justiça Divina. Ficam fragilizadas.

É nesse momento, buscando acolhimento e apoio numa Casa Espírita, que encontram o Atendimento Fraterno.

O que acontece  no Atendimento Fraterno?

Quem procura o atendimento fraterno:

  • Terá a oportunidade de expor seus sentimentos, dúvidas, angústias, problemas, etc.

  • Será ouvido atentamente por uma pessoa qualificada, com respeito e empatia, sem julgamentos, a fim de preservar o direito ao seu livre arbítrio. 

  • Receberá orientações sobre formas de conhecer, estudar e utilizar os ensinamentos da Doutrina Espírita.

  • Será convidado a conhecer os trabalhos desenvolvidos pela Casa Espírita.

  • Será alertado que não há prescrição de chás, medicamentos, terapias, médicos ou terapeutas.

Quem é a pessoa qualificada que faz o atendimento fraterno?

Para acolher essas pessoas fragilizadas que procuram a Casa Espírita, é preciso que o colaborador receba um treinamento específico, que o capacite realizar o atendimento fraterno. Desta forma, ele conseguirá acolher com empatia a pessoa que busca auxílio, preservando sua integridade e equilíbrio interno.

O colaborador terá habilidades para ouvir atenta, interessada e respeitosamente:

  • Sem opinar ou dar palpites pessoais.

  • Evitar conflitos.

  • Manter sigilo, preservando o outro com suas particularidades, maturidade emocional e sua liberdade de escolha.

Qual é o procedimento da Casa Espírita?

A Casa Espírita "não tem fórmulas prontas" para suprimir as dores de quem a procura, mas:

  • Será capaz de acolher sem julgamento, com respeito e consideração, sob a luz do Evangelho, que será oferecido à medida que puder ser recebido, sem imposições, no tempo e conforme a necessidade de cada um.

  • Oferecerá esclarecimentos conforme o interesse de quem procura ajuda. Em "doses", conforme a capacidade de absorvê-las, para manter sua integridade e equilíbrio, sem prejuízos.

Acolhimento

Por amor e em respeito a quem busca acolhimento:

  • Suas queixas serão ouvidas sem comparações. Afinal, cada dor é única para quem sente.

  • Oferecemos fé, a força da bondade e da esperança, a quem por vezes está cansado, triste, desorientado ou doente.

  • Traremos alívio às dores, com doses de compreensão.


Que possamos aprender com as lições do Mestre Jesus, lidar com as fragilidades alheias, para que por nossa vez, encontremos quem possa lidar com as nossas.

Cris Nogueira - Jundiaí, 8 de Setembro de 2023 - (fonte: Revista Letra Espírita - ano 5, nº 59)


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